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Elaboração e concepção de projetos de pilhas de rejeito drenado e de estéreis

O beneficiamento crescente de grandes volumes de minério, em alguns casos com teores cada vez menores, e ainda com a exaustão da capacidade de armazenamento em barragens tem demandado a busca por técnicas de deposição alternativas de rejeito e estéril. Esta ascensão de demanda por áreas para deposição destes materiais esbarra, cada vez mais na legislação ambiental, que a cada dia fica mais restritiva as condições para obtenção das licenças, tendo em vista o cenário atual no tocante as barragens de armazenamento de rejeitos.


Sendo assim, a adoção de metodologias alternativas para deposição de rejeitos em forma pilhas de rejeitos desaguados/drenados tornou-se uma alternativa necessária para continuidade da operação da usina e tem sido grande desafio do setor mineral. Ainda esta alternativa de deposição em forma de pilhas, sendo em forma de pilha de rejeito ou em forma de pilha compartilhada, rejeito/estéril, tende a utilizar menores áreas, reduzindo os impactos ambientais, proporcionando melhores condições quanto aos aspectos de segurança e ambientais, oferece melhores condições geotécnicas para as estruturas de contenção e ainda,  exigem menores custos de operação e manutenção. 
Tanto empresas no ramo de mineração quanto da área de fabricação de equipamentos, tem emprenhado esforços para realizar estudos de alteração/modificação do processo de beneficiamento e também para avaliar a viabilidade técnica/financeira/ambiental, pois este tipo de projeto não é uma receita de bolo e sim individual.


O Empilhamento Drenado, em vez de utilizar uma estrutura impermeável de barramento, adota-se uma estrutura drenante, que não retém a água livre que sai dos poros dos rejeitos. O empilhamento drenado libera esta água por meio de um sistema de drenagem interna, de grande capacidade de vazão, ligada aos rejeitos do reservatório. Este método tem sido utilizado no Brasil desde a década de 80, embora em poucos casos. É interessante notar que na Europa, surgiu recentemente a expressão “pervious dam” para designar um “novo método” que está sendo proposto para reduzir o potencial de dano.


Para uma boa concepção do projeto de uma pilha de rejeito drenado deve considerar a fase preliminar viabilidade, seguida da fase de estudos e investigações, a fase implantação, a fase deposição do rejeito formando a pilha de rejeito drenado juntamente com a operação da pilha e por último a fase de fechamento da pilha.


A Geoengenharia possui em seu quadro técnico, profissionais capacitados e com experiência na elaboração e concepção de projetos de pilhas de rejeito drenado e de estéreis, em atendimento as normas técnicas nacionais e internacionais em vigência, e também em consonância com as boas práticas da engenharia geotécnica.

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